
Em Anaurilândia, um homem foi detido em uma unidade prisional após uma investigação da Polícia Civil, que revelou uma tentativa de feminicídio durante um inquérito sobre posse ilegal de armas. Este caso reflete a atuação integrada e ágil entre as autoridades policiais, judiciais e o Ministério Público contra crimes de violência doméstica.
As investigações iniciaram a partir de denúncias anônimas indicando armas de fogo mantidas de forma irregular e possíveis ocorrências de violência doméstica. Na última quarta-feira, dia 17, o suspeito foi preso por posse irregular de armas e crime ambiental após a apreensão de armamentos, munições e a identificação de animais silvestres em cativeiro.
Após a audiência de custódia, o réu recebeu liberdade provisória, mas foi preso novamente devido a um mandado de prisão preventiva expedido após a apresentação de provas contundentes sobre a tentativa de feminicídio. A investigação detalhada levou o juiz a tomar essa decisão, informando também ao Ministério Público.
“Me deu um tiro”, declarou a vítima em um registro de vídeo apresentado como evidência crucial.
Provas adicionais indicaram que, em 23 de novembro de 2025, o homem tentou assassinar sua esposa de madrugada, mas o ato não foi consumado devido a fatores alheios à sua vontade. O registro audiovisual às 00h35 retrata claramente o disparo e a vítima chorando.
A ação das instituições não se limitou à repressão penal. Em Anaurilândia, a Polícia Civil e a assistência social oferecem proteção e apoio à vítima na Sala Lilás. Este espaço proporciona atendimento especializado e humanizado, incluindo transporte para locais seguros e suporte psicossocial.
A denúncia é essencial para quebrar o ciclo de violência e para a ação do Estado na preservação de vidas.
Concluindo, a Polícia Civil assegura que as mulheres em situações de violência recebem apoio contínuo e institucional, destacando a importância do rompimento do ciclo de violência caracterizado pela dependência emocional e reconciliações ilusórias.